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... Pensamento_breve, POESIA, Poesia e Fotografia

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Deleuze e a VERGONHA por vir

(...) ... VERGONHA de ter havido homens que foram nazis, VERGONHA de não se ter podido nem sabido impedi-lo, vergonha dos compromissos aceites ... Não há Estado democrático que não esteja comprometido a fundo com esse processo de fabrico da miséria humana.

(…) As minorias e as maiorias não se distinguem pelo número. Uma minoria pode ser mais numerosa do que uma maioria. O que define a maioria é um modelo … Ao passo que uma minoria não tem modelo, é um devir, um processo. Pode-se dizer que a maioria não é ninguém. (...)

... o desejo e a vontade

E é neste estatuto de tantos pronunciados que o DESEJO é constantemente acometido e sempre num qualquer outro uso de significados que não o seu. E como é esta a única palavra que temos, dentro dessas designações do que é o seu significado, irei assim com todo o cuidado dar-lhe o seu devido valor naquela que é para mim a crucial imagem do Desejo no lugar adentro desse mesmo sentido.
(...)

... em ALI_SE :

FAÇA-SE LIXO: empréstimo imprestável

Que família é esta? Mais uma que gasta, que consome em excesso, e porque quer e pode, e porque com direitos salvaguardados, desliga-se com toda a cordial brutalidade do mundo da escassez dos afligidos da má sorte, desses que como se diz, não lhes reza a história.
(...)

a razão intuitiva

(...)
Pode-se, aqui fazer referência a um belíssimo texto de JULIEN CRACG: «Por que a literatura respira mal», no qual ele faz uma distinção entre aqueles que, como Claudel, escrevem a partir de um “sim absoluto, eufórico, frente a tudo que advém, aqueles que têm uma formidável apetite por aquiescência”, para os quais escolher está fora de questão, para os quais tudo é bom, eventualmente até o mal, e aqueles que, como SARTRE, a partir de um “não inscrito na afectividade profunda”, a partir de um “não em parte visceral”.
(...)

OS ERROS DO JORNALISMO

(...)
... é a publicidade que usa os jornais e a notícia, em que o jornal em si, deixou de dar notícia como a sua mais-valia, a dar-se em primeira lugar à publicidade e a colocar o fundamento da notícia para um segundo e subalterno plano, deixando ater a notícia ao que a publicidade lhe possa dar num mísero valor.
E já todos os jornais, revistas, editoras, etc… estão por aí assim, a subalternizarem-se a algo ou à publicidade que não os tem favorecido em nada e porque jamais os poderá vir a favorecer.
(...)

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