Sobre_ ALI_SE
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a árvore ao jardim

AVISO Emails

Perdi todos os emails que me foram enviados de 22 a 25 Janeiro 2008, devido a um problema no meu Outlook durante esse período e que felizmente, neste momento já está resolvido. Assim e se for o caso, a quem leia este aviso e a ser ainda possível, recuperar alguns deles (profissionais e pessoais…), peço-vos encarecidamente que mos façam chegar novamente, reencaminhando-os para esse mesmo endereço: alicevalente@sapo.pt
Um muito, muito obrigada!
Alice Valente


castigo por FIM



Castigamo-nos saboreando o que é proibido

Castigamo-nos fumando e bebendo na dose do excesso
Castigamo-nos
Castigamo-nos na legalidade da vida
Castigamo-nos porque o prazer vende-se ao gozo
Castigamo-nos pelas coerentes regras da denúncia
Castigamo-nos na aprendizagem de não-ser
Castigamo-nos pelas leis da obediência enviesada
Castigamo-nos contraditos
Castigamo-nos por um dia se igualar a uma vida inteira
Castigamo-nos quando o frio se instala num dia de Sol
Castigamo-nos porque o arrepio faz-te rasgar tua pele interior
Castigamo-nos sem dó nem piedade
Castigamo-nos porque precisam de nós assim a consumir

FUMAR MATA - NÃO À DROGA - FIM À EXPLORAÇÃO...

Fim às escolas dos repetidores... Fim aos católicos ameaçadores... Fim aos falsos que se tornam benditos mentirosos... FIM às leis da CULPA assentes no "político ou psicologicamente correcto"... FIM aos que se protegem em palácios servidos por escravos... FIM a tudo o que é errado e aceite como certo legalmente... FIM aos professores e a todos aqueles que precisam do dinheiro que ganham para comer a humilhar todos os desprotegidos e sem posses... FIM à utilidade inútil e FIM à inutilidade útil... POR FIM, fim às indústrias, fábricas, escolas, economias e sistemas da exclusão humana!...

Tudo porque um dia irei morrer e tu também!

VALORES


Tudo o que é construído à margem dos VALORES Éticos e Estéticos,
entrará mais tarde ou mais cedo em decadência.

Ouvir o céu

Em Outubro de 1992 – no deserto de Mojave e num vale de Porto Rico – demos início ao que foi de longe o programa de busca mais promissor, mais intenso e mais completo de inteligência extraterrestre (o SETI). Pela primeira vez, a NASA organizou e pôs em prática o programa. Todo o céu seria examinado ao longo de um período de 10 anos com uma sensibilidade e uma gama de frequências sem precedentes. Se, num planeta de qualquer dos 400 000 milhões de outras estrelas que constituem a Galáxia da Via Láctea, alguém tivesse estado a enviar-nos uma mensagem rádio, talvez tivéssemos tido uma boa hipótese de a ouvir.

Precisamente um ano mais tarde, o congresso acabou com tudo isso. O SETI não era de importância primordial; o seu interesse era limitado; era demasiado caro. Mas todas as civilizações da história da humanidade dedicaram alguns dos seus recursos à investigação de questões profundas sobre o universo e é difícil pensar numa questão mais profunda do que saber se estamos ou não sozinhos. Mesmo que nunca decifrássemos os conteúdos da mensagem, a recepção de um sinal desses transformaria a nossa perspectiva do universo e de nós mesmos. E, se conseguíssemos compreender a mensagem de uma civilização tecnicamente avançada, talvez os benefícios práticos fossem sem precedentes. Longe de ter uma base de apoio estreita, o programa SETI, fortemente impulsionado pela comunidade científica, também está inserido na cultura popular. O fascínio com este empreendimento é vasto e duradouro, e por muito boas razões. E longe, de ser demasiado caro, o programa teria custado aproximadamente o mesmo que um helicóptero de ataque por ano.

Pergunto-me porque motivo esses membros do Congresso preocupados com preços não dedicaram maior atenção ao Departamento de Defesa – que, com o fim da União Soviética e da guerra fria, continua a gastar, quando todos os custos são avaliados, mais de 300 000 milhões de dólares por ano. (E noutros sectores do governo há muitos programas que equivalem à segurança social para os ricos). Talvez os nossos descendentes olhem para trás, para a nossa época, e pasmem connosco – na posse da tecnologia para detectar outros seres, mas de ouvidos fechados porque insistimos em gastar a riqueza nacional para nos proteger de um inimigo que já não existe.

(págs. 397 – 398)

CARL SAGAN, O MUNDO INFESTADO DE DEMÓNIOS – A Ciência como Uma Luz na Escuridão (1995) - GRADIVA

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