Sobre_ ALI_SE
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a árvore ao jardim

Sobre o «CORPOtraçoCORPO - a poesia e a pintura»




à esquerda: nº37 – «o pensar» | acrílico sobre tela | 81x130cm | 2005
«CORPOtraçoCORPO – a poesia e a pintura» | traço (cor): Laranja-Lima
à direita: nº 46 – «de que credo» | acrílico sobre tela | 81x130cm | 2005
«CORPOtraçoCORPO – a poesia e a pintura»
| traço (cor): Laranja-Lima


Todo o meu trabalho da “IMAGEM” nos domínios da Poesia, da Pintura e da Fotografia, que estou a desenvolver e a realizar através de projectos autorais, deve-se à minha enorme preocupação com a importância do corpo, corpo que está presente em todos os meus projectos, mas existe um que iniciei no ano 2003 e que gostaria de vos dar a conhecer, é o CORPOtraçoCORPO – a poesia e a pintura.
CORPOtraçoCORPO é a comunhão da exposição de imagens poéticas – CORPO vivo com as minhas imagens pictóricas – CORPO ficcionado.
A pintura
– é compreendida com 9 obras em díptico para cada uma das 9 cores, com o formato de 130x81cm e são apresentadas na verticalidade ou na horizontalidade,
A poesia
– surge na conceptual relação da importância da palavra com o pictórico, presente no título das obras e em que irá corresponder a cada obra em seu título, um poema com o mesmo título.
O traço deste projecto apresenta-se na poesia através da palavra e na pintura através da cor, em que representa o equilíbrio ou a harmonia, o que vem entre um e outro… o outro que pode ser o nosso próprio outro ou o outro propriamente dito, em conhecimento ou desconhecimento, depende de como o utilizamos no seu total sentir e pensar sem o aniquilar, numa atenção redobrada dos recursos e potencialidades que possui.
O nove presente no traço da cor e no traço da palavra, surge como o novo, o último dos números, representa assim o nascer, o cuidar beneficamente do ressurgir, em criatividade, o seguinte, o próximo, que virá em sua contemporaneidade, numa antevisão comprazer do que irá ser conhecido ética e esteticamente, no antes do todo em seu próprio desconhecimento…
Já expostas 6 das 9 cores: o vermelho, o castanho-terra, o águal-azul-céu (designação do azul-água e do azul-céu), duas cores conjuntas apresentados na horizontalidade e o laranja-lima (designação da cor da laranja e da cor do limão), duas cores igualmente conjuntas, mas apresentadas na verticalidade…
Seguir-se-lhe-á o verde-oliva, o verde e será a cor-de-pele, que encerrará o ciclo das 9 cores.
9 cores x 9 obras = CORPOtraçoCORPO = 81 obras com 81 poemas

Após as séries de exposições, está previsto uma exposição final com todas as obras aquando do lançamento do livro com o mesmo nome do projecto contendo 81 poemas e ilustrados com as 81 obras e em que a cada obra em seu título irá corresponder um poema com o mesmo título.
(…)
O corpo define-se pela sua fisiologia, que o mantém vivo e activo, no entanto o corpo está dependente da anima e em seus desejos converte-se em ser com vida. A vida é feita de um corpo em seu todo no Sentir e no Pensar! No Sentir reagimos e actuamos corporalmente, mas no Pensar é que está a fórmula (ou traço) para nos distinguirmos dos animais.
Um corpo é efémero e de vida passageira, ainda assim, podendo-se projectar em outras realidades, uma vez que o que fica de nós ou do nosso corpo é tãosomente o resultado do pensamento.
É o corpo com o pensamento e a alma que define a representação da nossa existência sem qualquer oposição na incontestável interpretação do incorpóreo e que racionalmente não podemos reconhecer nem testemunhar.
E o Corpo sendo parte integrante da Natureza, essa Natureza com todas as suas forças que vão direccionando nossos corpos com toda a supremacia e beleza, deveríamos estar a viver beneficamente e em harmonia em nosso ambiente natural com todos os elementos dessa mesma Natureza. Mas não está a acontecer, porque nos foi ensinado precisamente o contrário, é que temos que dominar tudo o que nos rodeia, temos de dominar tudo o que mexe.
(…)
E aqui continuamos nós neste castigo, nesta culpa, nesta constante adversidade com a Natureza, a querer alterar essas mesmas forças da Natureza. Estamos é sim, a maltratar a nossa natureza de seres com Sentir e com Pensar, a alterar essa parte benéfica que existe em nós, a inutilizar a alma, a matar o Ser, a apagar a aura, estamos assim a assassinar-nos conscientemente…
(…)
O nosso Corpo como um Todo só será válido na sua totalidade com o Sentir e com o Pensar, quanto maior for a sua capacidade para contribuir com esse mesmo Pensar a Criar e a Cuidar… Somos assim… seres de cuidado e de atenção porque criamos a comunicar primeiro com um Corpo indivisível, através de desejos indissociáveis do intuir em pensamento e alma…
E a comunicação será tanto mais eficaz quanto as diferentes formas desse mesmo pensar da aprendizagem escolástica ou obrigatória estiverem associadas a uma livre aprendizagem, autodidacta, no intuir, numa procura constante da perfeição a preservar tudo o que nos rodeia…
O Homem é portanto, um ser de “comunicação”. E está sempre a descobrir novas formas de se comunicar. E a primeira comunicação é com ele próprio, com o seu silêncio, com a sua consciência, que não alimentada em consciência poderá com toda a má aprendizagem do que é “politicamente correcto”, do sucesso imediato, do que é fácil e passageiro, do superficial, numa satisfação imediata a enganar o corpo, a ficar limitado ao vazio, ao nada, a ficar na infelicidade, na solidão, na penumbra, na decadência…
(…)
E o que ainda nos faz estar aqui, é o cumprimento com o primeiro dos objectivos da vida, o ser a Ser, por seres que somos, de cuidado e de criação, todos aptos, mas mesmo todos aptos e capazes de conseguir, dentro de maiores ou menores limitações, a criar e a cuidar deste nosso planeta, a TERRA, como se tratasse do nosso próprio CORPO.
Para uns é uma questão de aprendizagem simples e para outros, para além de um contínuo processo de aperfeiçoamento e aprendizagem, será também o de transmitir essa mesma aprendizagem nas suas mais variadas formas, pelo Conhecimento em Saber.
E sabendo o que o Pensar de nossas consciências tem para dizer e Fazer… a não usar esse Pensar, é deixar de Pensar!
E deixar de Pensar é negligenciar o Corpo em consciência!
Excertos do Ensaio «A CONSCIENTE NEGLIGÊNCIA DO CORPO»
Comunicação proferida em 2005 na Faculdade de Letras da UNIVERSIDADE DO PORTO

CORPOtraçoCORPO na AMIarte: Março a Abril 2008


Exclusão social






A origem de toda a exclusão está no aceder
a ser-se solidário com os que impõem ideias solitárias.
*







O perigoso "Psico- ENSINO"

O Ministério da Educação tem vindo, conjuntamente com a Faculdade da Psicologia e Ciências da Educação, a assenhorear-se, a nível nacional de todo o Ensino e até do Ensino Artístico e igualmente, daquela que em breve irá ser posta em prática, a denominada Educação Artística. E a reforma que se fala, e que já está mais ou menos ditada, será no eliminar-se com tudo o que existe até agora, a arranjarem-se novas escolas ou no usar-se as escolinhas mais convenientes ou mais obedientes, para uma talvez, excelência de Escola Nacional Qualificada, com muitos e muitos diplomas à vista e com vistos de uma generalidade, que convém muito generalista. E é nestas novas oportunidades e em seus inteligentes oportunistas, que têm vindo há algum tempo, muito ordeira e legalmente, a arrasar com tudo o que lhes passa pelas mãos. É a construção de qual invencionice que diz respeito a um novo em novidade e que é alusivo ao consumismo, ou seja é uma espécie de nova fabricação ou invasão do se construir pelo novo num fascínio vestido de grande novidade por tão fútil, banal e generalista, com novos cursos e em novos nomes, novos e alegres ocupações patéticas, novos cursos de formação, de formatação e também novos curso de controle. E é neste feroz e desenfreado interesse de quem e em seus de ditos especialistas de tão incompetentes e inaptos para relatórios e afins, se prevêem nessas arregaladas vias e vidas de possuir poder e mais poder, para poderem assim e forçosamente serem respeitados nesta nova era da inspecção fiscalizadora, tão imposta quanto obrigatória num ensino tornado jogo ou guerra e, a cair nas garras das asfixiantes competitividades mercantilistas. Ensino por sua vez a reforçar-se e a acentuar-se cada vez mais no tal paradigma do que é a exclusão social, que todos falam, temem e de que igualmente todos dela tentam fugir. Paradigma este, que se continuarmos a permitir que assim seja e a virarmos costas ao papão-problema, instalar-se-á definitivamente e tornar-se-á de tal modo fatal que, irá tolher completamente qualquer possibilidade de se criarem formas de aprendizagem com todo o entendimento e que tenham a ver com o gosto e o prazer pela vida, em seus naturais e consequentes resultados de um qualquer saudoso e futuro feliz.
Mas afinal o que é que o Ministério da Educação anda a fazer com o Ensino?
Nesta louca onda de profissionalizações e em que diplomas e mais diplomas profissionalizantes, não estará mas é este Ministério a fomentar um tão generalizável quanto inqualificável ensino? Está assumir e a reforçar cada vez mais e até a institucionalizar este tipo de modelo ou paradigma da exclusão social, de forma crónica. E com toda a especialidade coloca na vanguarda os mais incompetentes e os que jamais poderão servir de exemplo para o que quer que seja, numa assoberbada tentativa de ocultar os bons exemplos a serem considerados.
Sim, mas afinal, como é que se prevêem profissionalizações e competências e tantas especialidades e afins, se o que se vê na movida e fomentação deste Ministério relativamente às tais vias profissionalizantes no que possa surgir deste novo Ensino e em seus agentes de agências profissionalizantes, são só pessoas e mais pessoas com possibilidades de trabalharem em escolas e mais escolas, em cursos e mais cursos, sempre num ciclo vicioso de só ser profissional à custa do ensinar-se e do teorizar-se à volta do Ensino e nada mais. A ter-se assim, como única possibilidade, o de simplesmente ser-se professor de qualquer coisa ou matéria ou depois em cursinhos de ocupação de tempos e gentes e alunos e professores à deriva, que ganham simplesmente no se governarem em desportivos passatempos, a dar-se aulas porque sim, porque é obrigatório aprender-se a tempo inteiro o que Ministério acha que é preciso para as presentes economias que lá se vão integrando e formatando no que o Mercado assim quer.
É ei-los por aí muito bem reunidos: professores para formar; professores para gerir; professores para explicar, professores científicos; professores de acompanhamento; professores psicanalíticos… Muitos, muitos professores… É a nova escravatura do Ensino dominada por ideias do competitivo no salve-se quem puder que o Ministério da Educação está a construir. Para que activos hajam muitos professores tão humilhados quanto obedientes e bem comprometidos, embora sem condições para trabalharem porque tão desinteressados, desmotivados e tristes, mas isso é irrelevante. Professores esses que irão adoecer e simplesmente, ir-se-ão tornar numa nova fonte de rendimento para os psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, cientistas e quantos mais que tratam, estes que em suas higiénicas bem vindas terapias, tornar-se-ão miraculosos e salvadores do mundo e dos professores também!
É a nova e vã escola da Competitividade e do Emprego para todos por Igual, da Cópia e da Repetição, do Igual e do nada de novo, na Nova Escola das Agências ou Máquinas da Incompreensão e Desmotivação na isenção generalizada de se pensar ou sentir. É a nova escola da excelente competitividade e em sua inerente e consequente exclusão social, a escola do paradigma do ensinar-se crianças, jovens e que mais de bairros e zonas pobres, em seus pais, irmãos, família e raça, que já todos sabem de antemão, que não têm qualquer direito ao sucesso!!!
Que insuportável via e vidas competitivas para uma construção de Escola profissionalizante, só para alguns nos que já sabem à priori, que vão ser bem sucedidos.
E muito, muito em breve existirão mais professores que alunos em tantas instalações, agências e agenciais formas de estar, de grandes e doentias debilidades, e em que todas as escolas e faculdades serão os novos hospitalários, que se poderão intitular de um novo «Psico-Ensino»
É que um Ensino e em que Educação, jamais poderá passar por conceitos de uma Psicologia que tenha como vertente principal, as ideias redutoras e limitativas da psicanálise tanto de Freud, de Lacan ou ainda de Melanie Klein, e porque cerceiam completamente qualquer possibilidade de se desenvolver um Pensamento saudável com toda a ética e estética.

E esta frase diz tudo, generalizar a oferta e pôr em contacto, ou seja fazer da música uma qualquer coisinha, como eu já referi em anteriores textos:
>>> A Educação Artística e o Espartilho Cientista :
(...) As artes não podem ser apresentadas nas Escolas, assim levianamente, por esta gente que tira cursos em faculdades para se verem nesta remediável agência de ministeriais empregos. Estes tipos de cursinhos e em que mezinhas, têm de ser proibidos enquanto antes! É que as crianças, só pelo nome nem se inscrevem, e se são obrigadas pelos seus pais para estarem ocupadinhas com qualquer coisinha que as entretenha e até de bonitinho, depois basta-lhes ir a uma primeira aula, que ficam logo vacinadas, para nunca mais repetirem a dose, é que aquilo é de arrepiar, é que é demasiadamente medíocre. E se aos encarregados de educação ligados às artes, lhes fosse permitido assistirem aquelas aulinhas e, até tivessem a possibilidade de as avaliar, dariam com certeza: nota zero!
E como é que a arte pode ser tida de terapia, é que se a arte é levada por estes caminhos remediados nas escolas, deixa imediatamente de cumprir os seus objectivos enquanto ARTE.
E desde quando a Arte e a Vida são remédios para o que quer que seja?
Não esqueçamos e não confundamos que a Arte e a Vida são a potência e a força vital de se Ser humano.(...)


Mas a ideia ou conceito, ou talvez estratégia (termo da Economia, da oferta ou do Mercado) do Ministério da Educação em suas agências, especialistas e especialidades é exactamente essa, a de caluniar e desacreditar por completo o que existe do ensino artístico e em seus, ainda credíveis professores, e no que melhor ainda temos na aprendizagem das artes. E vá de retirar-lhes alunos indirectamente ou senão, a direccioná-los teimosa e tardiamente numa única saída, a de integrá-los em que regras ou como se o talento, pudesse alguma vez, manifestar-se em que hora, idade para se tornar justificável enquanto exequível prova para que provas dadas. E de seguida vem o apontar de dedos aos tais professores excluídos ou postos de fora por não terem mais alunos e em seus conservatórios, e os agentes da inqualificável agência saberão como fazer, a depois usá-los como bem entenderem nas suas novas escolas do «Psico-Ensino». Isto é típico dos incompetentes e desta nova era das gentes das ciências educacionais e em seus cientistas psico-freudianos. Efectuada toda e qualquer exclusão, essa gente de alto gabarito por tão gabados e babados, tornam-se então e ainda, os grandes salvadores de toda esta carneirada de professores que lhes vão obedecendo forçosa e cegamente, fruto de tanta distracção e daquela necessidade de subserviência, e em que sobrevivência não dita porque ditada e livre por tantos consumistas.
E a titular da pasta da Educação tentará continuar com a sensata malvadez que lhe aprouver em seu estar confortável, das ditas modas do psico-políticamente correcto no seu novo «Psico-Ensino»: simplificar complicando; mostrando excelência na incompetência; nomeando responsáveis perfeitamente irresponsáveis; apresentando quais superioridades de exemplos a seguir, com os piores dos piores exemplos de todos; revelando que a qualidade do que quer pôr em prática é completamente inqualificável e impraticável… E a demonstrar assim e por aí, que tudo o que diz é uma verdadeira mentira e que, o que pretende que seja tornado em verdade verdadinha, não passará de uma grande mentira!
Estratégias mercantilistas não funcionam nem com a Educação nem com a Cultura. Tanto o Ministério da Educação como o da Cultura são a única garantia do equilíbrio de uma sociedade mais justa e humanizada em seus valores de ética e estética. Se misturarem a Educação e a Cultura com as outras áreas da Economia e da Política, entramos efectivamente num descalabro social.
*
LER em ALI_SE:
>>> 2007_05_28 - O inapto relatório para o Ensino da EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

>>> 2007_10_13 - Para que é que serve a Educação Artística


>>> 2007_11_01 - Dito na Conferência Nacional de Educação Artística
(…) no dia 29 de Outubro na sala Suggia da Casa da Música na 2ª Sessão, assisti ao ser desmascarado mais depressa do que eu estava à espera, o tal presidente e responsável do Relatório do Ensino para a Educação Artística em Portugal, Dr. Domingos Fernandes. E que envergonhado perante toda a plateia, assumiu peremptoriamente a sua total incapacidade e incompetência, após as violentas palavras de indignação de Rui Vieira Néry… (…)


*


LER em IDEIAS SOLTAS:
>>> 2008_02_08 - Carta Aberta à Agência Nacional para a Qualificação

>>> 2008_02_12 -Resposta ao Prof. Dr. Domingos Fernandes

Ensino Artístico Vocacional? Não existe em Portugal. O que existe é um Sistema de Ensino Artístico Especializado de qualidade, financiado publicamente e aberto a quem o pretender frequentar. (…) O Ministério da Educação pagou centenas de milhares de euros numa Conferência Nacional de Educação Artística sem que da organização fizesse parte qualquer especialista de Ensino Artístico; nem como convidado. (…)
(...) O outro documento é da própria Agência Nacional para a Qualificação onde, logo na página 2, lemos estupefactos:
«(…) substituir a actual responsabilidade das famílias na orientação da procura pela responsabilidade do Estado na garantia e universalização do acesso ao estudo da música e da dança.»
Leram bem? O Estado substituir-se às famílias? O que é isto? Nunca os pais deram procuração ao Estado para os substituir na obrigação de educar os filhos! (...)

A DANÇA enquanto ARTE

A dança não é uma arte do efémero, a dança não é um movimento de descanso ou relaxamento, a dança projecta-se numa persistência de constantes gestos tão energéticos quanto duradoiros que se perpetuam insistentemente. E é no gesto presente que se inscreve esse movimento antecipado e permanente da projecção num tempo que lhe irá dar por sua vez, essa mesma força de auto-afirmação.
A dança surge e ressurge de uma presença que lhe é espectral. É que a dança enquanto arte é sempre mais qualquer coisa do que aquilo que os bailarinos fazem. Ao admirarmos uma dança naquilo que ela nos fascina e engrandece, não é adquirido naquilo que nos é dado observar fisicamente através de uma corrida, um salto, um gesticular ou um caminhar às voltas num palco ou numa sala. Isto é, se se conduzir ou encaminhar a dança para movimentos de uma qualquer motricidade humana, deixa imediatamente de ser considerada arte e perde-se assim a sua força, energia e intenção artística.
Se os que à dança se atém numa pretensa correspondência de repetitivas gesticulações sem a elevarem ao expoente máximo do que lhe é inerente enquanto vital força criativa, transformam-na naquilo que ela não é e que é pois, pertença da ginástica, uma mera actividade desportiva.



2 0 0 7 _ 1 4 F E V E R E I R O : Vira-se a DANÇA

Petição à EDUCAÇÃO

PETIÇÃO: Defesa do Ensino Artístico em Portugal
... a pretensão do Ministério da Educação de alterar o Sistema Educativo Português, no que à Educação Artística diz respeito, nomeadamente ao Ensino Artístico Especializado, pelo facto de se basearem no relatório final de Estudo de Avaliação do Ensino Artístico, que carece, por falta de rigor metodológico, de validada científica, seja por não englobar, na equipa que o elaborou nenhum artista ou professor de qualquer arte, nem ter realizado o trabalho de campo que se exigia como fundamento junto das cerca de 100 Escolas de Ensino Especializado de música, dança e teatro, públicas e privadas, reconhecidas e financiadas pelo próprio Ministério da Educação.
> > > Petição - DEFESA DO ENSINO ARTÍSTICO EM PORTUGAL do Ideias Soltas de Carlos Araújo Alves:
Peço que se impliquem, todos em uníssono, no combate contra a destruição da Educação Artística de qualidade em Portugal pelo Ministério da Educação - música, dança e teatro. Se cada um de nós conseguir ver que afinal é disso que se trata e não do encerramento do Conservatório Nacional, poderá ser que ainda vamos a tempo.

Destaque:


LER em ali_se:

“O inapto relatório para o Ensino da EDUCAÇÃO ARTÍSTICA”

“Cultura sem ARTES ?!”

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