Sobre_ ALI_SE
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a árvore ao jardim

ACREDITAR



ACREDITAR 

Acreditar 
Acreditar de uma só vez 
O que ao mundo se nos espera 
Não serve 
Não serve de muito esperar 
Desses que à leviandade seus dias se fazem 
Os gritos inglórios de quanta imposição 
Levam em nada acreditar. 

E é ao deitar de todos os dias 
Que sabemos o que a noite nos trará pela manhã 
E a manhã é simplesmente a ordeira 
das muitas regras sem regra que só alguns conhecerão. 

E primeiro que tudo 
E em cada um de todos nós 
O dar demasiado hoje, o dar tudo 
No dar tudo tudo tudo, hoje amanhã e sempre 
É a razão única para continuar 
E os que não dão ou não querem dar 
Nada terão para acreditar.  
*





rima ou não (3)




ARRUMAR, ARRUMAR, ARRUMAR

RIMA

COM CERTO BEM-ESTAR






?



O QUE ACONTECE

A QUEM NÃO SE EXPRESSA ?  





AUSÊNCIA


E A PRÓXIMA EDIÇÃO DO INVISÍVEL  ...





Rima ou não (2)


COMPETITIVIDADE

NÃO RIMA

COM SER-SE HUMANO 





Há pessoas e pessoas




HÁ PESSOAS QUE NÃO FAZEM FAZER 

E HÁ AS PESSOAS QUE FAZEM FAZER




Em frente

Não deixar por muito tempo 
O que nos alinha
As filas 

As fileiras
E no que atrás se segue
Desce-nos.



TEMPESTADES

Na relação humana há quem prolongue o profissionalismo aos afectos na família e na amizade. Mal está ou estará quem assim se assenta em ventos semeados de um carinho transformado em 'coisa' de uma vida sem vidas. E aos profissionais de um profissionalismo da vida por vidas sem mais futuro ou vidas, a seu tempo colherão quais proveitosas tempestades de casas caídas aos pedaços em regalos de pedras e prendas sem eira nem beira.

A ganância é comida ao acordar pelos insensíveis que julgam tudo querer. E quando querem que lhes seja dada a prova de bem fadados, nada mais resta que uma mão cheia de obediência onde se julgam não estar.

A profissão e a eficiência de se ser bem sucedido a todo o custo, não entra no âmbito da afectividade humana. Os afectos são coisas que para muitos é como um caso que está perdido. Contudo, perdidos e sem se acharem estarão esses que em tudo pegam para apontar máquinas e armas às suas vítimas e em quais desculpas arranjadas para dar continuidade a quantas e malvadas assoberbices.

Talvez a religião os salve ou quem sabe um milagre de conseguirem passar por entre as gotas da chuva de suas colhidas tempestades. 




A NATUREZA DO VENTO

O vento mal mandado arrepia o tempo. Tal como as sombras que nada nos têm para dizer e isto porque viramos costas a essas mesmas sombras que nos interpelam a continuar de outra diferente forma  das regras que nos tentam impor. A política não me diz nada. E porque a política é tudo de mau que nos regra, na tal regra que nos torna seres intratáveis e insuportáveis em sua sociabilização. As regras ditam-nas aqueles que só as constroem para seus súbditos. Não há pessoas regradas e porque a regra é coisa de politiquices. As politiquices sucedem-se de uma actual demanda das fezes que sobram dos profissionais regrados em que com estes nada medra e porque a imundície é a sua forma de pensamento. Enquanto profissão, os politiqueiros são a maior das desgraças da nossa actualidade, constroem lixo em cima de lixo com o dinheiro da fome. As ideologias só às autoritárias polícias políticas estão associadas e muito mal está quem obedece cegamente porque sim ou porque não. E ao que ao humano diz respeito um dia o vento muda e porque o vento não é competitivo mas muda e muda-nos com ele.



Ide, ide, ide!





COM  O  DESEJO 
DE UM MUNDO SEM ARMAS

IDE, IDE, IDE... 
*

À Sexta-feira, 13 / 11 / 2015





Ouvir





VOZES INFINITAS 
DISTINTAS 
COMPORTÁVEIS 
AS FRASES NÃO NOS ESQUECEM 
E OIÇO: AS ÁRVORES
*




O esforço tem limites





PARA TUDO 
O ESFORÇO VALE SEMPRE A PENA

SÓ QUE O ESFORÇO TEM LIMITES 
PARA TUDO. 
*




O território mortífero

- a vida e a morte macabra em campos, guetos e muralhas do poder -

Em 1945 deu-se a libertação de Auschwitz.


E hoje, ao fim de 70 anos continuamos na mesma, mas agora completamente envergonhados por assistirmos (há mais de uma década) a um país e seu povo obrigado a viver entre muralhas num insuportável extermínio e em atrocidades e mortes macabras.

Urge (para ontem) a libertação da Palestina!






E se ... (outros muros)





Quem não aparece, esquece





"QUEM NÃO APARECE, ESQUECE"   
MAS ÀS VEZES
É MESMO PRECISO   
ESQUECER OU SER ESQUECIDO
*




Parar é morrer





"PARAR É MORRER"   
MAS ÀS VEZES
É MESMO PRECISO   
PARAR
*




ESCREVE





ESCREVE BEM DE PERTO   
O QUE NÃO TE APROXIMA 
E PORQUE  
É AO LONGE QUE TE VÊS.
*




VIDA(S)





QUEM FAZ DA VIDA UM JOGO

MAIS TARDE OU MAIS CEDO

ENTRA EM GUERRA.
*




EM TERRAS DE NINGUÉM

Há os que vão e há os que ficam.
A ideia de quem fica é a mesma de quem vai - escolhas ou não.
Os que vão levam o que não pode ficar.
E os que ficam resistem ou não.
Uns e outros estão num único e mesmo território.
De Terra sem dono - em terras de ninguém.



O QUE É ISTO E AQUILO

Isto é isto, isto é aquilo, e aquilo é aquilo, e tudo está assim tão visivel quanto linearmente bem classificado, para que nos possamos reger pelas mesmas e iguais normas, das coisas às pessoas.

E o que não é isto ou aquilo, ou quem não é isto ou aquilo, ou ainda, quem não tem isto ou aquilo, é invisível, não existe para quem só se vê assim, nesta científica, social e obrigatória regulamentação, do tem de ser, no que é isto e aquilo.



A POESIA





A POESIA  NÃO SE INVENTA.
CRIA-SE.
*

       O FUTURO


"Oh tempo, volta para trás!"

Oh tempo, volta para trás!

         (É só o que eu sinto no que as pessoas revelam e em seus saudosismos)


Oh tempo, volta para trás!


Não, o tempo não volta para trás!


Vamos mas é olhar o tempo de frente!


Mesmo os que insistem que o tempo volta para trás, o tempo não volta!!!


E esses que querem um tempo do 'volta para trás' e no que poderão atrasar o olhar em futuro naquilo que se fez no tempo de um 'volta para trás': a inquisição, o fascismo, o nazismo...


O tempo não volta para trás!


Vamos mas é olhar o tempo de frente!






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