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a árvore ao jardim

Eles não merecem!

Eles não merecem!

É interessante, hoje à conversa com uma pessoa amiga, foi a frase que me ficou e me levou a escrever de imediato as palavras que se seguem e porque «Eles não merecem!».
Por isso, após ter desligado o telefone, fiquei a pensar e a fazer o meu balanço, nas quais pessoas que afinal merecem ou não ser consideradas. E acontece, sim acontece-nos a todos, que se não o fizermos, ou seja se não considerarmos em primeiro lugar os que deverão de ser apreciados, apoiados e ajudados, e porque merecem mesmo, por vezes somos sufocados, assim sem mais nem menos e a torto e a direito, por esses mesmos que não merecem nenhuma atenção e muito menos consideração. E o melhor a fazer a todos esses que não merecem nada, é deixá-los ficar longe, bem longe, é deixá-los por aí à deriva em suas ridículas e ricas barcaças de agigantados e adornados tamanhos de quais institucionais e vergonhosas reais ganas de tudo tentarem abarcar pelo quantitativamente. Deixá-los pois, por aí afundarem-se em suas soberbas e pesadas arrogâncias, e até o melhor mesmo é deixá-los conspurcarem-se na própria «
merda» que se arregalam de expelir todos os dias fora de si e de seus círculos e até onde não devem, façam-no longe e não lhes dêem sequer a oportunidade de provocar quão mau cheiro em arredores de qual pretensão de se assentarem por tudo o que é sítio, a arrotar todo o tipo de nauseabundices. Deixá-los ficar mas é, bem fechadinhos em seus palácios de sete chaves, muito maneirinhos e em que inteligentes sorrisos matreiros de tudo querer segurar à tais pesadas e férreas biqueiras que por calçadas de um uso de tamanho maior que o preciso. Eles não merecem e por isso, deixá-los lá, bem longe, sem se conseguirem mexer por tão presos às suas mesquinhas e congeláveis carapaças bem acondicionadas, deixá-los fecharem-se em suas idas longínquas de uma não-volta. Talvez assim, se venham a tornar os apreendidos de uma qualquer muralha ou em que terror separatista que os traduzirá, resumindo-os à ignóbil e cabal distância tão precisa de jamais precisarem de sentido do ser-se calorífero em plena invernia.


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A importância da bicicleta


Gostaria de salientar a enorme importância de andar de bicicleta, mesmo com chuva, como é o caso do exemplo dado aqui nesta fotografia que tirei em passeio com meus filhos. Para as pequenas deslocações, andar de bicicleta, na cidade ou fora dela é o meio de transporte mais rápido e eficaz. Transporte não poluente, é fácil de manobrar e estacionar e a sua manutenção é muito económica. Quando a prática de andar de bicicleta se torna habitual é muito salutar e exactamente porque fortalece os músculos das pernas e também dos braços, cria boa postura na coluna e é a melhor maneira de retirar os tais pneus da barriga e cintura, e ainda porque faz aumentar a circulação sanguínea, torna mais claro o raciocínio. É efectivamente um transporte muito saudável, cómodo, silencioso e o que melhor interage com as pessoas e o meio ambiente.
Actualmente e porque não preciso, não tenho automóvel e para me deslocar na cidade de Lisboa, uso transportes que não a bicicleta para já, mas quando saio de Lisboa, tanto de férias como profissionalmente, procuro nas cidades ou lugares onde fico, sempre e o mais possível, o uso da bicicleta tanto para me deslocar de um lado para o outro como para passear.

E sobre as bicicletas e ciclovias em Lisboa:

Notícia Público: 3 Junho 2007
O que foi dito em Outubro 2008 como aprovado
Afinal uma aprovação não aprovada:
notíciaSapo: 18Nov2008 | notíciaRtp: 3Dez2008 | notíciaRtp: 10Dez2008 | notíciaPúblico: 22Jan2009

E sobre Portugal, o andar de bicicleta e a maior fábrica de bicicletas da Europa:
Artigo de João Branco no 5 dias
João Branco no programa “Nós por cá” da SIC

E ainda sobre o andar de bicicleta na cidade, deixo-vos com este simpático blogue:
http://bicicletanacidade.blogspot.com/



Em formativas «per si»

E preparemo-nos para as glórias inglórias de não sermos. Preparemo-nos para retirar a sujidade das unhas antes de se sujarem. Façam-no de dia e não de noite o alimento do descanso.
E prestes a se saberem virtuosos atirem-se pela corrente do desprezo. Vão ao fundo das aprendizagens sem mestres e vejam-se em todos os espelhos. Que virão? Reis e rainhas, coroados de um ouro metalizado que os derreterá frente a frente de um outrora. E porque agora é já agora!
Não se desdigam somente por agora. Desdigam-se sempre quando por vivos e aprendizes nada vos foi ensinado por bem dito. E no outrora de agora obrigados a serem, passem à palavra da ironia.
E diante de um futuro que vos improvisou, batam a qualquer porta antes de entrar, e quando a porta se abrir de par em par, não entrem, espreitem e depois de vos ser oferecido qualquer taça redentora do brinde, desviem-se de tais cursos. E mesmo antes de o dia findar, ajoelhem-se diante do pecado não cometido.
E após, corram para as mãos do sonho que não terminará mais.
A loucura não acaba aqui e por nós aprende-se, quando não somos por bem vindos na manhã daquele dia. E não aceites os remédios que te obrigam a estar bem de um dormir falseado. Escarra sempre a todos essas coisas naqueles que te quererão salvar. Foge deles. Olha-os bem de cima da ignorância de não saberem mais o que te poderão ensinar. A faculdade desses é a azáfama de se verem livres de ti.
E passeia pela tua avenida. Descalça-te na praia e corre frente ao espraiar das ondas. Eleva-te nos céus e cobre-te das nuvens soalheiras que te aconchegam. Brilha com o sol e não esperes mais por esses, por todos esses que não te saberão ver e descobrir.
Abre a janela da casa em teu interior e avista a única paisagem luminosa de todas as tuas estações. E acima de ti cobrir-te-á o sono que te agasalha por aí todos os dias da tua mesma e ainda por morrer, noite com vida.

POESIA E FOTOGRAFIA DE ALICE VALENTE

Crenças, Religiões e Poderes



CRENÇAS, RELIGIÕES E PODERES
Dos Indivíduos às Sociabilidades
Obra colectiva, multivocal, diversificada, é resultante da 11ª mesa-redonda de Primavera realizada na Faculdade de Letras do Porto em 22 e 23 de Março de 2007. Nela, autores de formações e actividades muito diferenciadas procuram pensar as relações entre as crenças, as religiões e os poderes... três âmbitos evidentemente vastíssimos, abertos a uma multiplicidade de interpretações e perspectivas, sobre os quais cada um apresenta um contributo resultante da sua investigação e reflexão. É essa variedade que faz a riqueza desta obra, onde participam também investigadores estrangeiros, e na qual foi dada aos intervenientes a liberdade de optarem por um tema de sua eleição. Este livro prolonga o prazer daqueles dois dias de exposições e debates livres, e procura estendê-lo a todos os leitores. Cada texto constitui uma espécie de "aperitivo" para, consoante o interesse de cada um, o desenvolvimento de questões que vão da filosofia à história, da sociologia à arqueologia, da religião à educação (entre outros campos), mas que interessarão também genericamente no que em todos eles se anuncia de perspectivas sugestivas em torno de questões tão "quentes" e actuais como são as dos poderes, por vezes tão subtis e difusos, e das variadas formas da crença, tanto as formalizadas e públicas como as que residem na intimidade de cada um de nós. Um diálogo tanto quanto possível aberto, que visa criar uma "ecologia" de um saber que não pretende ser académico e sistemático, mas rigoroso e aberto à inquietação.


CONVITE 29JAN2009-18h30-PORTO doc_pdf

As Edições Afrontamento, Porto, promovem a APRESENTAÇÃO pública do LIVRO:
"Crenças, Religiões e Poderes", no dia 29 Janeiro 2009, às 18h30
na Livraria Leitura /Books & Living, do Centro Comercial Cidade do PORTO
(junto ao Mercado do Bom Sucesso, a 5 minutos da Faculdade de Letras da UP)

A apresentação estará a cargo do Prof. Doutor Paulo Tunhas, filósofo, da Universidade Fernando Pessoa e da Faculdade de Letras do Porto.

Estarão presentes também, além dos editores e dos coordenadores da obra (Prof. Doutor Vítor Oliveira Jorge e Prof. Doutor José Maria Costa Macedo, da FLUP), os autores.

A sessão é aberta a todos os interessados.

Neste livro sou autora do texto com o título: «Crenças e poder - do dever em não devir»




Poder escudado em guerras de estratégias sempre desumanas

Porquê uma embaixada como a de Israel ainda no centro da cidade de Lisboa?

Vizinhos da Embaixada de Israel sentem-se "escudos humanos".


(…) Os mais condescendentes chamam-lhe "check-point". Os mais irados preferem usar expressões como "bunker" ou 'faixa de Gaza'. Na zona das avenidas novas, em Lisboa, ninguém fica indiferente à barreira de segurança instalada … em frente ao edifício da Embaixada de Israel. Duas cancelas automáticas e vários pilares antibombas, vigiados por agentes da PSP e da Mossad (a 'secreta' israelita), impedem a passagem de veículos numa das zonas mais movimentadas da cidade.
(…)
"Tal como os israelitas afirmaram em 1979, depois do atentado à embaixada, nós, os moradores, somos o seu escudo humano. Nada mudou. Já fomos evacuados de casa três vezes por ameaças de bomba"…
(…)
Para Jorge Bacelar Gouveia, professor de Direito Constitucional que preside à Comissão de Fiscalização das 'secretas', a embaixada deveria mudar de local, como fez a dos Estados Unidos...
(…)

… embaixada entre a população porque se houver um atentado morrem umas dezenas de portugueses e a opinião pública vira-se contra os muçulmanos.

…Se a Embaixada de Israel quer segurança, e porque dinheiro não lhe falta, que procure local apropriado que não colida com a segurança e a livre vida dos cidadãos. Instalar uma embaixada de risco em zona habitacional é como instalar uma pirotécnica na cave de um prédio!

Leia artigo na íntegra: Expresso - 11 Agosto 2008


Em guerra por que T(t)erra



FERNANDO NOBRE em Grito e choro por Gaza e Israel:

Há momentos em que a nossa consciência nos impede, perante acontecimentos trágicos, de ficarmos silenciosos porque ao não reagirmos estamos a ser cúmplices dos mesmos por concordância, omissão ou cobardia.
O que está a acontecer entre Gaza e Israel é um desses momentos. É intolerável, é inaceitável e é execrável a chacina que o governo de Israel e as suas poderosíssimas forças armadas estão a executar em Gaza a pretexto do lançamento de roquetes por parte dos resistentes (terroristas) do movimento Hamas.

(...)
- Foi o governo de Israel que, ao mergulhar no desespero e no ódio milhões de palestinianos (privados de água, luz, alimentos, trabalho, segurança, dignidade e esperança ), os pôs do lado do Hamas, movimento que ele incentivou, para não dizer criou, com o intuito de enfraquecer na altura o movimento FATAH de Yasser Arafat. Como inúmeras vezes na História, o feitiço virou-se contra o feiticeiro, como também aconteceu recentemente no Afeganistão.
- Estamos a um combate de David (os palestinianos com os seus roquetes, armas ligeiras e fundas com pedras...) contra Golias (os israelitas com os seus mísseis teleguiados, aviões, tanques e se necessário...a arma atómica!).
- Estranha guerra esta em que o agressor, os palestinianos, têm 100 vezes mais baixas em mortos e feridos do que os agredidos. Nunca antes visto nos anais militares!
- Hoje Gaza, com metade a um terço da superfície do Algarve e um milhão e meio de habitantes, é uma enorme prisão. Honra seja feita aos heróis que bombardeiam com meios ultra-sofisticados uma prisão praticamente desarmada (onde estão os aviões e tanques palestinianos?) e sem fuga possível, à semelhança do que faziam os nazis com os judeus fechados no Gueto de Varsóvia!

(...)
Vergonha para todos aqueles que, entre nós, se calam por cobardia ou por omissão. Acuso-os de não assistência a um povo em perigo! Não tenham medo: os espíritos livres são eternos!
É chegado o tempo dos Seres Humanos de Boa Vontade de Israel e da Palestina fazerem calar os seus falcões, se sentarem à mesa e, com equidade, encontrarem uma solução. Ela existe! Mais tarde ou mais cedo terá que ser implementada ou vamos todos direito ao Caos: já estivemos bem mais longe do período das Trevas e do Apocalipse.
É chegado o tempo de dizer BASTA! Este é o meu grito por Gaza e por Israel (conheço ambos): quero, exijo vê-los viver como irmãos que são. (leia texto na íntegra)




a 2009


Com desejos de um Feliz 2009

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