RESUMO:
A vontade humana rege-se pelo dever obrigado a ser cumprido através do poder ajuizado em crenças racionais e sociais normativas, instituídas pelos construtores dos autoritários e utilitaristas poderes, numa forma tão coerciva quanto adversa à natural existência de se ser. Dever que é feito de um território que não pára de falhar consigo mesmo, alimentando-se assim de um insuportável, maldito e indesejável ser. Ser esse, que ao continuar a existir com medo de ser condenado e na fé expectante de ser recompensado, prosseguirá social e ordeiramente num desígnio de não-ser.
E é sempre no devir do desejo e não no dever da vontade que nos situamos enquanto seres com pensar e afectos. Sempre esquecido, é ainda no devir, único trajecto não omisso, por assumir uma inegável conduta e acção não institucional e a não carecer de códigos, leis ou regras impostas, para que os homens em sua Natureza e interioridade, consigam continuar a Criar e a antecipar em toda a sua extensão o que na margem ou na excepção se lhes tem afirmado antagónico.
Palavras-chave: Arte; Filosofia; Valores.
Palavras-chave: Arte; Filosofia; Valores.
ALICE VALENTE ALVES, Crenças e poder – do dever em não devir (comunicação programada para as 19h00 do dia 23 Março)
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FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTOAnfiteatro Nobre
22 Março 2007 – quinta-feira – 9h00 às 20h30
23 Março 2007 – sexta-feira – 9h00 às 20h00
23 Março 2007 – sexta-feira – 9h00 às 20h00