Os processos da criatividade, da criação e de tudo aquilo que é manifestamente artístico são processos edificantes do ser no seu todo, compreendendo na personalidade e carácter do ser em si mesmo, para além do que é aparentemente inteligível, também todas as outras insignificantes formas diferenciadas e tidas como secundárias e até de limitativas, e que equitativa e equilibradamente se regem ou auto-regulam na procura do outro e dos outros sempre numa qualquer prioritária dádiva.
Criar é a mais perfeita das comunicações. Por isso a poesia, se relevar como uma das mais íntegras e ajustadas formas de revelação do que é o sensível no sensível, pelo carisma e vitalidade do que é a oferta em sua plena e primordial beleza, e isto por se ocasionar com toda a espontaneidade em si e por si mesma, sem mais delongas esperas.
Ao criar, cavamos e escavamos a alicerçar o que há de mais elevado do nosso existir e a termos a certeza que esse confronto será tão fértil quanto proveitoso em todas as suas predefinições.
Daí se tornar tão importante, para o artista ou para qualquer pessoa sensível, saber do trabalho e do fazer dos outros pela criatividade em afectividade, não no sentido de uma hostil e antagónica competitividade, mas no sentido de um crescimento e enriquecimento interior. Porque só nos conseguimos realizar com a realização dos outros, quando todo e qualquer ser se apresentar liberto e desprovido dessas mesmas rivalidades em agressivas e competitivas conflitualidades.
Há que ter em atenção a tomar nota, que preço igual a valor jamais poderá fazer parte dos valores humanos.
Querer substituir os valores humanos no âmbito de preços é a via mais atrozmente descabida do humanizar.
É que o valor da dignidade, do educar, do cuidar e do conhecimento pela maturidade não têm preço.
Esses valores do valor em preços viabilizam-se pela competição na invasão e ocupação do espaço do outro, dos outros através da mentira e do jogo em grandes manhas estratégicas, a copiar, a tirar, a roubar e por final a matar com todas as inerentes e expressas legalidades.
Querer substituir os valores humanos no âmbito de preços é a via mais atrozmente descabida do humanizar.
É que o valor da dignidade, do educar, do cuidar e do conhecimento pela maturidade não têm preço.
Esses valores do valor em preços viabilizam-se pela competição na invasão e ocupação do espaço do outro, dos outros através da mentira e do jogo em grandes manhas estratégicas, a copiar, a tirar, a roubar e por final a matar com todas as inerentes e expressas legalidades.
Por isso a CULTURA de um indivíduo, de uma família, de um povo, de um país ou do mundo, tornar-se a exclusiva ou única verdadeira riqueza fundamentada, resultado ou fruto de uma realização em autenticidade por conseguir ser-se humano.
Em continuidade do >>> APREÇAR a vida