Querer que uma psicanálise seja ciência tal como se pretenda que objectos fabricados em série ou urinóis sejam obras de arte, é de uma completa esterilidade humana a nível de pensamento. E para os que se abandonam nessa falta dos tão importantes critérios valorativos, é pois deixarem-se ater unicamente por que moralidades, numa total ausência da capacidade crítica e num total desentendimento para com os valores da ética e da estética. E embora, as economias-políticas, tentem enganar e a ajuizar à teima força que as artes em suas vidas e formas artísticas, não passem de simples modas, em suas vias especulativas de meras trocas comercializáveis das elementares actividades de qual lazer e em que indústrias de fabriquetas de interesses do sócio-cultural. Ou ainda e em última estância, e por que tamanho mal, já tão bem reiterado, a quererem de qualquer das formas, transformar as artes e o que é artístico de qual uso, em algo de auto-estimativo ou auto-satisfatório ou num auto-qualquer-coisinha pronta a ser negociável, das tão simplórias, académicas, corriqueiras e prosaicas curas que insistem em prosseguir por aí fora, enfim e por qual finalidade.
É que essa finalidade é a finalidade da renúncia à vitalidade do que é ser-se humano, prostrado em redor do nada e para o nada, sempre tão presente nesse tipo de cientificidades sem futuro e que hoje aí estão assim, tão cheias de um enormíssimo vazio de sentido, e já tão bem ordenadas e instituídas por que regras mercantilistas. Essa finalidade, não dirá de certo, respeito às artes e ao que é artístico, para além de que, igualmente e com certeza, que não irá dar certo, para nada de nada e em seus já tão anunciados sem fins.
O caminho da criação e em sua fecundação, é um percurso que muitos que lhe são alheios o têm perigosamente tentado enviesar, talvez por um qualquer medo de não o conseguirem dominar. Ou seja, assim como é impossível decretarmos aos outros o que cada um, tem em si de genuíno para criar, dar, realizar ou fecundar, quererá então dizer, que será sempre, através da experiência viva e da própria abrangência do mundo dessa mesma pessoa e até das suas incapacidades físicas, que ela poderá por sua vez irromper quando menos se espera e tão imediata quanto espontaneamente, no criar a fazer obra artística e sempre sem interferência ou imposição de qualquer ordem.
E porque cada pessoa é única em si mesmo, e em que todas as suas formas de expressão criativa, por sua vez, tenderão sempre a se manifestar com toda a liberdade e num estilo muito próprio. Por isso todo aquele que cria, fecunda, fecundando-se, e a dar ou a dar-se à luz, em sua obra, seja intérprete, músico, pintor, escultor, escritor, fotógrafo, poeta, ser, actor ou que artista for, e sempre adentro deste âmbito da força da criatividade humana, não estará a competir ou a jogar com o outro ou com os outros. Aliás, todo aquele que se posiciona nesse estar competitivo, não é artista, de certeza. O confronto ou esse tal desafio que afinal existe em cada um de nós não se afronta em rivais ou em que rivalidades, é que o outro ou os outros, não lhe são adversos. Existe sim uma necessidade interior de potenciarmos as nossas capacidades humanas e, porque criativas e artísticas, que jamais passará por olharmos o outro ou outros como uma ameaça ou perigo. É porque tudo o que tende à competição para além de desumano, é alheio ao que concerne autenticidade do ser humano em seus valores de ética e de estética. O artista ou o ser humano não precisa de correr para chegar à frente do outro, a vida não é uma corrida do melhor a superiorizar-se ou a maltratar o que ficou para trás, e a ser tratado como pior ou inferior, só porque e aparentemente não tem as mesmas capacidades físicas. É que competitividade só existe porque existe mercado em suas leis maldosas e nas astutas trocas comercializáveis de bens e ideias competitivas, pois mas é que isso de competir, não diz respeito ao que é artístico, à vida sensível ou ao ser humano.
Seria bom entender-se que, arte é uma necessidade vital da existência e por isso o indispensável discernimento para com a ideia do que é a verdadeira qualidade, ou a qualidade de vida, nessa capacidade de compreensão e avaliação de todo o potencial dos seres e a ser-se humano, e que está muito para além e acima de todas as habilidades, aparências ou capacidades físicas.
E por isso: «a melhor coisa que pode acontecer a um artista é a existência de outros artistas». É que as vivências, experiências e práticas de toda a pessoa sensível e em suas obras, para além de alimento, e em que alívio por inteireza, fazem-nos enriquecer de forma, a tornarmo-nos mais completos humanamente.
É que essa finalidade é a finalidade da renúncia à vitalidade do que é ser-se humano, prostrado em redor do nada e para o nada, sempre tão presente nesse tipo de cientificidades sem futuro e que hoje aí estão assim, tão cheias de um enormíssimo vazio de sentido, e já tão bem ordenadas e instituídas por que regras mercantilistas. Essa finalidade, não dirá de certo, respeito às artes e ao que é artístico, para além de que, igualmente e com certeza, que não irá dar certo, para nada de nada e em seus já tão anunciados sem fins.
O caminho da criação e em sua fecundação, é um percurso que muitos que lhe são alheios o têm perigosamente tentado enviesar, talvez por um qualquer medo de não o conseguirem dominar. Ou seja, assim como é impossível decretarmos aos outros o que cada um, tem em si de genuíno para criar, dar, realizar ou fecundar, quererá então dizer, que será sempre, através da experiência viva e da própria abrangência do mundo dessa mesma pessoa e até das suas incapacidades físicas, que ela poderá por sua vez irromper quando menos se espera e tão imediata quanto espontaneamente, no criar a fazer obra artística e sempre sem interferência ou imposição de qualquer ordem.
E porque cada pessoa é única em si mesmo, e em que todas as suas formas de expressão criativa, por sua vez, tenderão sempre a se manifestar com toda a liberdade e num estilo muito próprio. Por isso todo aquele que cria, fecunda, fecundando-se, e a dar ou a dar-se à luz, em sua obra, seja intérprete, músico, pintor, escultor, escritor, fotógrafo, poeta, ser, actor ou que artista for, e sempre adentro deste âmbito da força da criatividade humana, não estará a competir ou a jogar com o outro ou com os outros. Aliás, todo aquele que se posiciona nesse estar competitivo, não é artista, de certeza. O confronto ou esse tal desafio que afinal existe em cada um de nós não se afronta em rivais ou em que rivalidades, é que o outro ou os outros, não lhe são adversos. Existe sim uma necessidade interior de potenciarmos as nossas capacidades humanas e, porque criativas e artísticas, que jamais passará por olharmos o outro ou outros como uma ameaça ou perigo. É porque tudo o que tende à competição para além de desumano, é alheio ao que concerne autenticidade do ser humano em seus valores de ética e de estética. O artista ou o ser humano não precisa de correr para chegar à frente do outro, a vida não é uma corrida do melhor a superiorizar-se ou a maltratar o que ficou para trás, e a ser tratado como pior ou inferior, só porque e aparentemente não tem as mesmas capacidades físicas. É que competitividade só existe porque existe mercado em suas leis maldosas e nas astutas trocas comercializáveis de bens e ideias competitivas, pois mas é que isso de competir, não diz respeito ao que é artístico, à vida sensível ou ao ser humano.
Seria bom entender-se que, arte é uma necessidade vital da existência e por isso o indispensável discernimento para com a ideia do que é a verdadeira qualidade, ou a qualidade de vida, nessa capacidade de compreensão e avaliação de todo o potencial dos seres e a ser-se humano, e que está muito para além e acima de todas as habilidades, aparências ou capacidades físicas.
E por isso: «a melhor coisa que pode acontecer a um artista é a existência de outros artistas». É que as vivências, experiências e práticas de toda a pessoa sensível e em suas obras, para além de alimento, e em que alívio por inteireza, fazem-nos enriquecer de forma, a tornarmo-nos mais completos humanamente.