FUTURO preciso
Avolumadas as depressivas crises. Prestes ou depressa convertidas à ‘loucura’ comprimida. Reinam estonteantes ordens incisivamente estabelecidas. Acertadas adentro ao que por estipulado falharão. E ao que devem. O que fazer. Com ensinos, modelos, jogos e preceitos em prol. De um tempo perdido. De um aprender a fazer-se ao mando por mandos. Obrigados a não queridos. Do nada de nada se sabe o que é fazer. E os delatores de duros materiais. Batem-se e formam-se às muitas matérias. Em matérias todas elas tão próprias. Tornadas só por si e em si, fugidias. E em repetidos e metralhados coros. Insiste-se que assim terá de ser ou que assim seja.
Fala-se sem saber e diz-se sem pensar
E …
É preciso olhar o futuro
É preciso pensar o futuro
É preciso sentir esse futuro
É preciso falar sobre esse futuro
E …
Que futuro é esse
E … Porque o dinheiro deixará de existir
O futuro
Esse futuro para já
É já, já, o de amanhã