Enquanto prática e costume, a condição é originária de um mando sem desmando, daquilo que se reveste como lógico para com todo aquele que obriga ao que é obrigado.
A condição é pois, uma conduta de condição em condições nesta que é a condição de hoje, a de nos vermos unicamente a enriquecer pelas vias do empobrecimento. E criarmo-nos nesta condição obrigatória a enriquecer para um qualquer e inevitável empobrecimento, ainda por cima consciente, é deveras desumano.
Como tem sido alterado ou como alterar este ainda tão presente e desconcertante paradigma da condição, enquanto relacionamento entre as pessoas nas sociedades humanas?
É que a verdadeira riqueza é aquela que diz respeito à dignidade humana, e com ou sem escola, sempre se foi efectivando pela educação e em sua natural e devida transmissão, através das respectivas alterações que lá iam acontecendo e a fazer jus aos bons exemplos com toda a comoção e sentimento. Pois era esta a primeira das condições na condição natural evolutiva de ser: pelas vias do sentimento.
Entretanto nesta nossa nova era de usos economicistas e políticas de regras e leis e em seus mercados competitivos, a comoção posta de lado, tem vindo progressivamente a dar lugar a essa coisa, chamada de "razão", e nessa tal "razão" que convenientemente foi associada à tal "inteligência", em inteligência ou nome este, feito e refeito pelas modernas ciências do que é humano e em "razão" essa, que com ou sem inteligência está-se a tornar numa consciência, que afinal talvez seja mais que inconsciente, e precisamente por se pautar por completa isenção de sentimento ou comoção.
E sobre a "razão", Kant até tem ensinado ao mundo: os afectos e os sentimentos, que são o que ele designa de inclinações, não são tidos em consideração e até excluindo-os completamente da razão…
Eis-nos perante esta nova e paradigmática condição de desumanidade e em que condição de se ser. Condição esta, de uma condição que parece como a única a ter de ser praticada: a de se ser desumano com todas as estratégias ou nas muitíssimas formas inteligentes e que estão serviço dessa mesma obrigatória condição de se ser.
E sendo a condição um factor lógico e que diz respeito à condição das condições que lhe são inerentes ou adjacentes e em que qualidade ou qualificações de quais viabilidades práticas. E em condição esta e de um Homem este, que se tem querido desvincular da Terra e da esfera do que é doméstico, deixando para trás o trabalho, enquanto homem de "razão" que não se quer escravo de necessidades, e a querer pois entrar na polis ou na esfera do espaço publico ou político, enquanto Homem livre.
Mas afinal que Homem livre é este, que pretende a liberdade somente para si, mas a permitir que se continue com outras tantas vias de leis inviáveis de escravizar os outros?
Engano este, o do Homem e em qual liberdade ou em que condição humana esta, no querer-se com a "razão", numa qualquer "razão" que a posiciona à condição desumana, para no final de contas e afinal, vir a submeter-se a si mesmo, a tudo e a todos, à maior das escravidões de se ser.
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Como tem sido alterado ou como alterar este ainda tão presente e desconcertante paradigma da condição, enquanto relacionamento entre as pessoas nas sociedades humanas?
É que a verdadeira riqueza é aquela que diz respeito à dignidade humana, e com ou sem escola, sempre se foi efectivando pela educação e em sua natural e devida transmissão, através das respectivas alterações que lá iam acontecendo e a fazer jus aos bons exemplos com toda a comoção e sentimento. Pois era esta a primeira das condições na condição natural evolutiva de ser: pelas vias do sentimento.
Entretanto nesta nossa nova era de usos economicistas e políticas de regras e leis e em seus mercados competitivos, a comoção posta de lado, tem vindo progressivamente a dar lugar a essa coisa, chamada de "razão", e nessa tal "razão" que convenientemente foi associada à tal "inteligência", em inteligência ou nome este, feito e refeito pelas modernas ciências do que é humano e em "razão" essa, que com ou sem inteligência está-se a tornar numa consciência, que afinal talvez seja mais que inconsciente, e precisamente por se pautar por completa isenção de sentimento ou comoção.
E sobre a "razão", Kant até tem ensinado ao mundo: os afectos e os sentimentos, que são o que ele designa de inclinações, não são tidos em consideração e até excluindo-os completamente da razão…
Eis-nos perante esta nova e paradigmática condição de desumanidade e em que condição de se ser. Condição esta, de uma condição que parece como a única a ter de ser praticada: a de se ser desumano com todas as estratégias ou nas muitíssimas formas inteligentes e que estão serviço dessa mesma obrigatória condição de se ser.
E sendo a condição um factor lógico e que diz respeito à condição das condições que lhe são inerentes ou adjacentes e em que qualidade ou qualificações de quais viabilidades práticas. E em condição esta e de um Homem este, que se tem querido desvincular da Terra e da esfera do que é doméstico, deixando para trás o trabalho, enquanto homem de "razão" que não se quer escravo de necessidades, e a querer pois entrar na polis ou na esfera do espaço publico ou político, enquanto Homem livre.
Mas afinal que Homem livre é este, que pretende a liberdade somente para si, mas a permitir que se continue com outras tantas vias de leis inviáveis de escravizar os outros?
Engano este, o do Homem e em qual liberdade ou em que condição humana esta, no querer-se com a "razão", numa qualquer "razão" que a posiciona à condição desumana, para no final de contas e afinal, vir a submeter-se a si mesmo, a tudo e a todos, à maior das escravidões de se ser.
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