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a árvore ao jardim

FUTURO preciso


FUTURO preciso

Avolumadas as depressivas crises. Prestes ou depressa convertidas à ‘loucura’ comprimida. Reinam estonteantes ordens incisivamente estabelecidas. Acertadas adentro ao que por estipulado falharão. E ao que devem. O que fazer. Com ensinos, modelos, jogos e preceitos em prol. De um tempo perdido. De um aprender a fazer-se ao mando por mandos. Obrigados a não queridos. Do nada de nada se sabe o que é fazer. E os delatores de duros materiais. Batem-se e formam-se às muitas matérias. Em matérias todas elas tão próprias. Tornadas só por si e em si, fugidias. E em repetidos e metralhados coros. Insiste-se que assim terá de ser ou que assim seja.

Fala-se sem saber e diz-se sem pensar

E …

É preciso olhar o futuro 
É preciso pensar o futuro
É preciso sentir esse futuro 
É preciso falar sobre esse futuro

E …

Que futuro é esse

E … Porque o dinheiro deixará de existir

O futuro
Esse futuro para já
É já, já, o de amanhã 

VERDADE

Sobre o que é  a “verdade”, é preciso fazer a distinção e em seu significado,  exactamente porque se confunde “verdade” com “opinião” e por isso muitas vezes se ouve dizer que «as verdades únicas não existem» ou «a cada um a sua verdade». É que nestas frases que habitualmente ouvimos, a verdade tornou-se múltipla, e deixou de existir a intenção de procurar a verdade, e porque ela é já e vulgarmente aceite por verdades, verdades essas de quem opina às tais verdades (razões ou opiniões) pretendidas.

Sobre a «Verdade» ESPINOSA afirma, no seu Tratado Teológico-Político que:
Quem tem uma ideia verdadeira sabe simultaneamente que ela é verdadeira e não pode duvidar da verdade do seu conhecimento.
Aqui não se trata só da verdade por descoberta e que só diz respeito às ciências exactas, mas a dar-se valor à verdade por dignidade humana, e em verdade essa que nos mantém confiantes todos os dias, como num acreditar de algo que sabemos que vem, em devir por Verdade ou por uma Verdade que no fundo, é una e indivisível.

E a fazer assim a distinção, a «verdade» enquanto verdade universal, é inalterável e não se devendo pois, confundir com as contingentes opiniões humanas. É que aquilo que é verdade agora, sê-lo-á para todos e em qualquer circunstância: hoje, amanhã e sempre. Agora querer-se afirmar como arrogadas verdades, que «a cada um a sua verdade» é já e em si mesmo, uma "falsa verdade", embora podendo sim ser aceite, mas nas tais de “verdades”  enquanto “opinião”.
Existe assim, uma “verdade única” e é sobre essa Verdade que no Traço:verde-oliva, a 7ª das nove cores do meu projecto «CORPOtraçoCORPO – a poesia e a pintura» faço referência, e em que para além das características da cor e em seu projecto, procurei caracterizar este traço e em sua cor, no advir de uma Verdade precisa.




pormenor da obra nº 55 – «luzente» | acrílico sobre tela | 81x130cm | 2008
«CORPOtraçoCORPO – a poesia e a pintura» de Alice Valente
| traço (cor): Verde-oliva





A procura e o encontro







         A PROCURA E O ENCONTRO

O que é que o ser humano procura? 
- Verdade e dignidade!

E onde se encontram?
- Na ética e na estética!
*





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ÁGUAS CRUZADAS



Projecto ÁGUAS CRUZADAS  de Alice Valente Alves


INFORMAÇÃO:  

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UM DOS POEMAS EM «ÁGUAS CRUZADAS»:

ÁGUAS CRUZADAS
Dizer
Ou simplesmente não dizer nada
O tempo esgota-se
Na presente ausência
E o rio já desaguou
Findou
A doçura amadureceu
E tornou-se salgada
E as gotas 
Já tão distantes
A meio daquele mar
Vai ser difícil o encontro
Encontrar-se-ão sim!
Embarcações
E águas revoltosas
Serão mastigadas
Pela imensidão
Alcançar propósitos
A estar aqui
Com modo e postura
Observando
Caricatura de rostos
Em águas cruzadas 
De um mesmo céu...

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